sexta-feira, 30 de abril de 2021

 

Além do fast food: Conheça três receitas práticas e saudáveis de sanduíches

Versáteis e com inúmeras possibilidades de ingredientes, 'sandubas' veganos têm caído no gosto dos brasileiros

 

A pandemia, o home office e a correria do dia a dia aumentaram ainda mais o consumo de lanches rápidos no Brasil. Um estudo realizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi) mostrou que o consumo de sanduíches registrou um aumento de 34% no segundo semestre de 2020. 

Por outro lado, a pesquisa Diet & Health Under Covid-19, realizada em 30 países, colocou os brasileiros no topo do ranking entre as pessoas que acreditam ter engordado na pandemia - por aqui a média foi de 6,5kg. Esse resultado tem relação direta com a queda na prática de exercícios físicos e o consumo de alimentos hipercalóricos, como os sanduíches vendidos por redes de fast food e hamburguerias, por exemplo.

Mas a boa notícia, segundo a engenheira de alimentos Fabiane Costacurta, é que eles podem ser saudáveis e fornecer os nutrientes necessários para o bom funcionamento do organismo. “Em um sanduíche, o pão não pode faltar. O consumidor tem a sua disposição opções com farinhas integrais, sementes e fibras, sem glúten e veganos, produzidos a partir de fermentação biológica. Além disso, os recheios também podem ser mais leves e, ao mesmo tempo, saborosos”, destaca Fabiane, que é especialista em assuntos regulatórios da Jasmine Alimentos, indústria especializada em produtos saudáveis.

Confira três receitas de sanduíches saudáveis e práticos. 

Antepasto de berinjela 

Sanduíche que, além de ser vegano, tem alto teor de fibras, gorduras boas e antioxidantes. 

Ingredientes 

  • 2 berinjelas grandes picadas em cubos 
  • 1 cebola média picada em cubos
  • ½ pimentão amarelo picado em cubos
  • ½  pimentão vermelho picado em cubos
  • 1 xícara (chá) de azeite de oliva extra virgem
  • ½ xícara (chá) de azeitonas pretas sem caroço
  • 2 dentes de alho picados
  • Cheiro verde picado a gosto
  • Sal Atlantis Jasmine a gosto
  • 2 colheres (sopa) de vinagre de maçã
  • 1 colher (sopa) de gergelim branco natural Jasmine

Modo de preparo: deixe a berinjela de molho por cerca de 20 minutos, com o vinagre e o sal. Escorra bem e misture todos os ingredientes. Leve ao forno por 30 minutos, cobrindo com papel alumínio e, depois, mais 30 minutos sem o papel. Conserve em um vidro, na geladeira até o momento de rechear o pão.

Dica: este recheio fica muito saboroso com o Pão Sem Glúten Tradicional fatiado Jasmine.

Sanduíche de tofu, tomate seco e rúcula

Ingredientes 

  • 2 fatias de Pão Sem Glúten Multigrãos Jasmine
  • 2 fatias médias de tofu (“queijo” de soja)
  • Tomate seco a gosto
  • Folhas de rúcula a gosto, picadas
  • Páprica defumada a gosto
  • Azeite de oliva a gosto
  • 1 colher (sopa) de shoyu (molho de soja “shoyu” (de preferência sem realçadores de sabor e corantes)

Modo de preparo: amasse o tofu. Misture o molho de soja “shoyu”, o azeite e a páprica defumada e acrescente ao tofu amassado, misturando bem. Monte o sanduíche em camadas de tofu temperado, tomate seco e rúcula, ou ainda monte como canapés com as fatias de pão cortadas em quadrados menores.

É possível substituir o tofu pelo queijo branco ou mussarela de búfala, sem a necessidade de colocar o tempero com shoyu, azeite de oliva e páprica. Segundo Fabiane, o tofu é um alimento com boa concentração de proteínas, o que auxilia na saciedade. "Além disso, a combinação com o tomate e a rúcula garantem excelente consumo de fibras e compostos antioxidantes para cuidar do equilíbrio do seu corpo”, aponta.

Hambúrguer de quinoa

Ingredientes 

  • 2 xícaras (chá) de Quinoa Real em Grãos Orgânica da Jasmine, cozida
  • ¼ de xícara (chá) de Aveia em Flocos Finos Sem Glúten
  • 1 colher (café) de páprica defumada
  • 1 colher (café) de páprica picante
  • 1 pitada de orégano
  • 1 pitada de sal
  • 1 cebola pequena ralada 

Modo de preparo: Misture todos os ingredientes exceto a aveia em flocos finos, que deve ser adicionada aos poucos, até que a massa desgrude da sua mão. Molde os hambúrgueres e leve ao forno a 180ºC por aproximadamente 20 minutos. Na metade do tempo vire os hambúrgueres para que doure do outro lado. 

Escolha o pão e acrescente queijo (de preferência vegano ou sem lactose), folhas de alface, rodelas de tomate e de cebola.

A engenheira de alimentos comenta que “esta é uma preparação com alto valor nutritivo, principalmente em relação à presença de proteínas e fibras, favorecendo a saciedade e o funcionamento intestinal. Também possui uma excelente concentração de vitaminas e minerais”, finaliza.

Sobre a Jasmine Alimentos

A Jasmine Alimentos é uma empresa referência em alimentação saudável. Com produtos categorizados em orgânicos, zero açúcar, integrais e sem glúten, a marca visa atingir o público que busca alimentos saudáveis de verdade e qualidade de vida. A operação da Jasmine começou de forma artesanal no Paraná, há 30 anos. A Jasmine está consolidada em todo Brasil e ampliando sua atuação para a América Latina. Desde 2014 a marca pertence ao grupo francês Nutrition et Santé, detentor de outras marcas líderes no segmento saudável na Europa.

Mais informações: www.jasminealimentos.com 

 


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Antepasto de berinjela 
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Sanduíche de tofu, tomate seco e rúcula 
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Hambúrguer de quinoa 
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ACBH

É possível trabalhar para viver e não viver para trabalhar? País reconhecido pela felicidade mostra que sim

*Tineke Voorsluys

Carreira e vida familiar são, quase sempre, um embate para brasileiros. Com jornadas de trabalho longas e que, muitas vezes, envolvem mais de uma ocupação, cuidar da casa e da família são planos que ficam somente para as poucas horas vagas do dia. No Brasil, trabalhar somente meio período e melhorar a  qualidade de vida são ideais que parecem não combinar com a realidade. Mas outras culturas e países mostram que isso é possível Na Holanda, por exemplo, muitos profissionais buscam viver dessa maneira. O país é reconhecido pela ONU como um dos dez lugares mais felizes do mundo.

Dados do Gabinete de Estatísticas da União Europeia mostram que a Holanda tem uma das maiores taxas de pessoas trabalhando meio período. Números de 2017 revelaram que quase metade da população está empregada dessa maneira, trabalhando cerca de 30,3 horas semanais, sendo que a média da União Europeia é de 19,7% dos europeus atuando dessa forma, com uma jornada média de 37,7 horas por semana. E se as realidades de Brasil e Holanda são tão diferentes nesse ponto, como é a rotina dos imigrantes que optaram por levar a vida em terras brasileiras? 

Para quem veio ao Brasil, a rotina foi diferente do que vemos na Europa. Para começar a vida do zero, foi necessário trabalhar em jornadas intermináveis. Além disso, em muitos casos, os holandeses que vieram para a América buscaram trabalhar no seu próprio negócio, principalmente com agricultura e pecuária, o que fez com que a carga de trabalho e de compromisso fossem ainda maiores para garantir renda e sucesso. 

Outro fator que deve ser levado em conta quando comparamos culturas e suas formas de exercer atividades é como são feitos os compromissos pessoais, como a própria limpeza da casa. No Brasil, a terceirização é comum, muitos lares contam com diaristas ou empregadas domésticas, que auxiliam nas tarefas e também no cuidado com as crianças, muitas vezes. Na Holanda, por outro lado, esse não é um hábito comum e, por isso, as responsabilidades domésticas ficam exclusivamente com a família, que acaba reservando momentos para isso. 

Além disso, a cultura holandesa preza pelos rituais que unem os familiares, por isso, estar presente na criação dos filhos, no dia a dia dos pais e avós e na rotina da casa é um pilar fundamental, que não pode ficar de lado. Na Holanda, o normal é trabalhar para viver. No Brasil, vemos que o modo é viver para trabalhar. E nada melhor que as trocas entre as culturas para mostrar que outras formas de construir a rotina são possíveis!

*Tineke Voorsluys, conselheira da Associação Cultural Brasil Holanda








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Tineke Voorsluys, conselheira da Associação Cultural Brasil Holanda 
Créditos: Tineke Voorsluys/Divulgação 
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Grupo Marista

"Tripé da Saúde": Profissionais fazem alerta sobre como se manter saudável na pandemia

Série de vídeos em alusão ao autocuidado físico traz especialistas dando dicas importantes

“Um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças ou enfermidades”. É como a Organização Mundial da Saúde (OMS) define “saúde”. Depois de um ano enfrentando a pandemia do novo coronavírus, profissionais do Hospital Marcelino Champagnat e do Hospital Universitário Cajuru, ambos do Grupo Marista, se unem para fazer um alerta sobre como se manter saudável em meio ao isolamento social e restrição de atividades. A campanha “Amor é S2 e Saúde é S3 – A importância do autocuidado físico, mental e social” estreou nesse mês de abril trazendo uma série de vídeos com médicos de diversas áreas. Os vídeos podem ser acompanhados nas redes sociais do Grupo Marista pelo FacebookInstagram YouTube.

Além da ausência de doenças, para ser saudável também é necessário analisar o corpo, a mente e até mesmo o contexto social no qual a pessoa está inserida. Ou seja, um conjunto de bons hábitos contribui para o menor risco de desenvolvimento de doenças, mas o ambiente também influencia. O diretor-geral da área de saúde do Grupo Marista, Álvaro Quintas, destaca que uma boa saúde se constrói diariamente. “Possuímos uma lista extensa de hábitos que nos fazem ser saudáveis (ou não), mas podemos resumir em quatro itens: além do tripé de bem-estar da OMS (mental, físico e social), eu incluiria o espiritual. Precisamos lembrar que todos caminham juntos e que também é importante cuidar dos outros. Saúde e amor se conectam dessa maneira”, comenta.

Saúde mental

A Organização Mundial da Saúde enfatiza que saúde mental é "mais do que apenas a ausência de transtornos mentais ou deficiências, mas também cuidar do bem-estar e da felicidade contínuos". De acordo com a médica cardiologista do Hospital Marcelino Champagnat, Camila Hartmann, o pensamento positivo faz muita diferença na saúde mental, ainda mais diante da pandemia do novo coronavírus. 

“Sabemos que pessoas felizes têm mais sucesso. O bem-estar mental está muito atrelado a como as pessoas enxergam o mundo e a forma de interpretação de cada situação. E isso depende da saúde mental de cada pessoa. Ela é o reflexo de outras questões na saúde, como a qualidade do sono, exercício físico e convívio social. Tudo isso traz felicidade e, junto com o pensamento positivo, podem ser a “chave” para uma boa saúde mental”, analisa.

Diante das dificuldades enfrentadas nos últimos 13 meses, ter uma mente saudável é um dos principais desafios. “Fazer uma reflexão sobre o dia a dia e questões que importam de verdade nos fazem enxergar e definir os aspectos que não devemos abrir mão e os que precisamos deixar de lado. Tentar organizar prioridades e incluir na rotina as coisas que trazem felicidade faz com que as pessoas se sintam mais realizadas e vivam melhor”, aconselha Camila.

Saúde física

Já o bem-estar físico se refere às condições do nosso corpo, mas que vão além da ausência de doenças. É um aspecto mais amplo, pois tem relação com a disposição, vida saudável, autoestima física e força. A coordenadora do serviço de Check-up do Hospital Marcelino Champagnat, Aline Moraes, explica os motivos pelos quais os exercícios fazem bem para o corpo e também para a mente: “O primeiro passo é escolher uma atividade física que goste. Assim, será mais fácil de encontrar prazer e felicidade ao fazer o exercício". 

Para ela, quando as pessoas percebem que o corpo está cansado, devem escutá-lo. "Precisamos nos mexer para que haja uma injeção de energia e reequilíbrio dos hormônios. Há estudos que apontam que exercícios físicos são extremamente eficazes para tratar depressão leve e moderada, sem o auxílio de medicamentos psiquiátricos”, explica.

Em meio ao isolamento social, é preciso adaptar também os exercícios físicos e realizá-los em casa ou em ambientes seguros. “Realizar tarefas simples, como arrumar a casa, subir escadas, dançar, cuidar do jardim e ter um momento de lazer com a família é importante para a ativação e o relaxamento do corpo. Além disso, faz com que tenhamos mais vontade de nos manter ativos. Começar devagar, com pequenos passos, faz com que o próprio corpo desenvolva a necessidade de fazer exercícios físicos contínuos”, conta a médica.

Saúde social

Por fim, a saúde social faz parte do "tripé" para a busca de uma vida mais saudável. De acordo com o coordenador da Comissão de Cuidados Paliativos do Hospital Universitário Cajuru, Ronnie Ikeda, cultivar relacionamentos com a família, amigos, colegas de trabalho e comunidade em geral, por meio de trabalhos voluntários, têm grande importância na busca pelo bem-estar.

“Estamos vivendo um momento atípico e, para prezar quem amamos, respeitamos o distanciamento social. Nesse ano, foi necessária uma adaptação para manter a saúde social em dia, mas de longe - seja com encontros virtuais, happy hour online e celebrações importantes realizadas em formato drive thru, por exemplo. Mesmo assim, muitos laços foram reatados e outros amarrados com mais força. Isso porque, devido à pandemia, precisamos nos aproximar ainda mais da família e dos amigos para amenizar o estresse causado pela distância física e imposições restritivas”, comenta o Ikeda.

A saúde social também pode ser mantida ativa por meio de livros, filmes e redes sociais. “Cada um tem sua personalidade. Uns gostam mais do relacionamento interpessoal e necessitam de mais contato. Outros são mais introspectivos e preferem um bom livro, meditação, orações ou até mesmo o ócio.  Cada um precisa identificar o que traz mais felicidade e prazer. Além disso, a solidariedade também faz bem, pois é capaz de melhorar a saúde social.”, reforça Ikeda. Ele lembra ainda que "ações coletivas proporcionam maior qualidade de vida não apenas para quem as realiza, mas principalmente para as pessoas que têm menor acesso à saúde".

Sobre o Grupo Marista

O Grupo Marista faz parte da Província Marista Brasil Centro-Sul, unidade administrativa do Instituto Marista, que foi idealizado em 1817 por Marcelino Champagnat, na França. Presente no Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e na cidade de Goiânia, o Grupo Marista atua nas áreas da educação (da escola à universidade) e saúde (por meio de seus hospitais) e trabalha para promover um mundo melhor, mais humano e mais solidário, oportunizando a vivência e a disseminação de valores humanos, cristão e Maristas.


   

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A campanha “Amor é S2 e Saúde é S3 – A importância do autocuidado físico, mental e social” entra no ar neste dia 7 de abril 
Crédito: divulgação 
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Álvaro Quintas, diretor-geral da área de saúde do Grupo Marista 
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Como a evolução do ambiente regulatório favorece a implantação do Open Banking no Brasil

*Julio Cardozo

As constantes inovações, que contribuem com a evolução do Sistema Financeiro Nacional (SFN), têm exigido de órgãos reguladores e das próprias instituições financeiras a criação de medidas regulatórias, estruturas e processos que favoreçam a sua implementação. 

Nesse contexto, reflexões a respeito de questões jurídicas relacionadas à segurança da informação, transações financeiras realizadas no ambiente digital, proteção dos dados e riscos cibernéticos, entre outros, mostram-se necessárias para que as inovações sejam implementadas de modo que os direitos dos cidadãos – principalmente em relação à sua privacidade – sejam resguardados, fazendo com que o Sistema Financeiro Nacional se adapte às novas tecnologias inclusivas e disruptivas cumprindo a lei.

Embora sejam as inovações mais recentes no SFN que norteiam as nossas conversas atualmente, vale lembrar que o Banco Central do Brasil, desde o início dos anos 2000, vem se inserindo no debate sobre a regulamentação do que hoje resultou no Open Banking, já que algumas normas brasileiras específicas tratavam sobre questões como o compartilhamento de dados financeiros e o consentimento dos usuários, como a “Lei do Sigilo Bancário”, de 2001, e a “Lei do Cadastro Positivo”, de 2011 – sancionada com novas regras somente em 2019.

E foi a partir de 2019 que o Banco Central anunciou a criação da chamada Agenda BC#, buscando desenvolver um conjunto de medidas voltadas para uma melhor integração dos sistemas de informação cada vez mais abertos. De maneira geral, a iniciativa é toda voltada para uma maior competitividade no SFN, por meio de ações que envolvem desde o Pix ao Bureau Verde do crédito rural, passando pelo Open Banking e o incentivo ao cooperativismo de crédito. 

Principalmente por meio de uma das suas mais recentes novidades, o Open Banking, a Agenda BC# tem potencializado a entrada e o fortalecimento de novos personagens nesse cenário, especialmente as fintechs, bancos digitais e empresas de tecnologia que agregam facilidades a todo o sistema de transações. E para dar as garantias legais a esse mercado em expansão, a criação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em agosto de 2018, foi fundamental – ainda que sua entrada em vigor tenha sido oficializada somente dois anos depois, em setembro de 2020. 

As regras da LGPD estabelecem procedimentos para o tratamento de dados pelas organizações, regulamenta processos que envolvam a utilização de informações pessoais, desde a maneira como são coletadas, sua classificação, utilização, processamento, armazenamento e compartilhamento até a sua eliminação. Oferece, assim, a base legal para que os dados dos titulares possam ser compartilhados entre instituições financeiras com segurança jurídica, e apresenta-se como um importante marco da evolução do ambiente regulatório do país e, consequentemente, é um exemplo de medida favorável à implantação do Open Banking e outras inovações no SFN.

A adaptação à uma nova legislação que protege a privacidade impõe custos àqueles que desejam tratar dados pessoais de maneira adequada. O contraponto a este tipo de custo é, acima de tudo, o respeito ao direito de privacidade de dados dos cidadãos, além de efeitos importantes, como a mitigação de riscos cada vez mais comuns, por exemplo a venda de dados pessoais sem consentimento de seus titulares, os consumidores, vazamento de informações sensíveis, discriminação indevida de pessoas, spamming, phishing e vários outros tipos de crime cibernético.

A LGPD é o marco legal que define padrões para o tratamento de dados, e o Open Banking deve respeitá-lo para trazer o benefício da eficiência sem o risco da gestão indevida ou negligente das informações pessoais, e é assim que está sendo implementado. O que estamos observando agora é a maturação concomitante destas duas grandes iniciativas transformadoras que certamente expressam evoluções tanto no ambiente regulatório brasileiro, quanto no Sistema Financeiro Nacional. 

 

*Julio Cardozo é diretor executivo de riscos do Banco Cooperativo Sicredi.


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Julio Cardozo é diretor executivo de riscos do Banco Cooperativo Sicredi 
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Hospital Marcelino Champagnat

Robótica garante precisão milimétrica em cirurgias urológicas

Hospital investe na aquisição de robô para realizar cirurgias minimamente invasivas, com menor tempo de internação do paciente, e aposta na qualificação profissional de médicos

A tecnologia associada à saúde está melhorando a eficiência e reduzindo os riscos e até mesmo os custos de procedimentos e tratamentos. A robótica tem sido cada vez mais uma aliada dos profissionais, garantindo mais precisão, agilidade e segurança aos profissionais que realizam cirurgias delicadas em que a exatidão milimétrica atingida pelo robô faz diferença para evitar possíveis sequelas ao paciente.

O Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR), investiu na aquisição da plataforma robótica Da Vinci X. As primeiras cirurgias já foram marcadas para o dia 4 de maio e serão de urologia. O robô possibilita uma visão tridimensional, 20 vezes maior que a humana, e deixa os movimentos mais precisos. “Em algumas cirurgias, como a de próstata, isso faz muita diferença, já que a precisão dos braços do Da Vinci X tem potencial de preservar mais os nervos da ereção e os músculos da incontinência urinária, minimizando os riscos, já que são estruturas muito pequenas”, explica o urologista Anibal Branco.

Pesquisas indicam que pacientes apresentam menos complicações de incontinência urinária e disfunção erétil quando feita com o robô, além de reduzir o tempo de internação de três para um dia.

Além das cirurgias de próstata, a robótica é uma grande aliada em cirurgias de tumores renais. Ela possibilita a retirada apenas dos tumores, preservando o rim, inclusive em casos muito complexos, em que outras técnicas exigem a retirada do rim inteiro.

Capacitação

Diante de todos os benefícios que as cirurgias com a plataforma robótica Da Vinci X possibilitam ao paciente, o Hospital Marcelino Champagnat também irá realizar cursos de capacitação em cirurgia robótica. Diferente de outras especializações que só permitem a realização do curso todo de uma vez, o hospital irá realizar a qualificação em três módulos, com professores e mestres dos hospitais Marcelino Champagnat, ABC, Albert Einstein e Sírio Libanês e com diploma emitido pela PUCPR.

O primeiro módulo acontecerá nos dias 13, 14 e 15 de maio. Nos dois primeiros dias, serão abordados os temas gerais da cirurgia robótica aplicáveis às especialidades diversas. Já no dia 15, os participantes irão acompanhar uma cirurgia ao vivo (via streaming). Nesta primeira etapa serão apresentados e discutidos os procedimentos de urologia, mas a inscrição neste momento permitirá acesso às aulas específicas da especialidade de interesse dentro do cronograma previsto para os próximos meses: Cirurgia Geral e Aparelho Digestivo, Cirurgia Torácica, Cirurgia Oncológica, Ginecologia.

O segundo módulo do curso possibilitará ao aluno fazer uso do simulador em realidade virtual e assistir a procedimentos e o último módulo será totalmente voltado à prática, com o aluno acompanhando presencialmente cirurgias robóticas e realizando cirurgias com a presença de um proctor (preceptor). “Nossa intenção é difundir a metodologia. Como instituição assistencial, mas também vinculada ao ensino, queremos capacitar cada vez mais profissionais para que os avanços da medicina cheguem ao maior número de pacientes. Como o primeiro módulo é online, é possível fazer de qualquer cidade e os outros serão marcados conforme agenda do aluno, ficando mais fácil a realização e, inclusive, que o paciente atendido por ele seja trazido para operar na nossa instituição”, explica o gerente técnico do hospital, Rogério Fraga.

Serviço: Curso de Formação de Cirurgia Robótica

Módulo I: 13, 14 e 15 de maio, aulas online

Horário: 19h às 21h

Inscrição: https://www.hospitalmarcelino.com.br/curso-robo-cirurgiao/

Informações: cepi@hospitalmarcelino.com.brou 41 99279-6186

Sobre o Hospital Marcelino Champagnat

O Hospital Marcelino Champagnat faz parte do Grupo Marista e nasceu com o compromisso de atender seus pacientes de forma completa e com princípios médicos de qualidade e segurança. É referência em procedimentos cirúrgicos de média e alta complexidade. Nas especialidades destacam-se: cardiologia, neurocirurgia, ortopedia e cirurgia geral e bariátrica, além de serviços diferenciados de Check-up. Planejado para atender a todos os quesitos internacionais de qualidade assistencial, é o único do Paraná certificado pela Joint Commission International (JCI).


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Robótica tem sido cada vez mais uma aliada dos profissionais que realizam cirurgias minimamente invasivas 
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Robô possibilita uma visão tridimensional, 20 vezes maior que a humana, e deixa os movimentos mais precisos 
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Dia das Mães: Shopping São José faz sorteio de vales-compras de R﹩ 20 mil e oferece consultoria de imagem

Ações vão contar com trabalho de personal shopper e consultora de imagem. Ideia é consolidar o local como centro de compras conectado às tendências de moda e estilo

Em ação de Dia das Mães, o Shopping São José vai oferecer aos clientes duas possibilidades de prêmios. Na primeira, a cada R﹩ 150 em compras, o consumidor concorre a dois vales-compras no valor de R﹩ 10 mil cada, com direito à companhia de uma personal shopper por um período de seis horas. Na segunda, com R﹩ 600 em compras, o cliente ganha uma consultoria individual de imagem e estilo, válida apenas para os 100 primeiros clientes e uma participação por CPF.

"A intenção é marcar a data, tão especial para os consumidores e positiva para o varejo, retribuindo o tanto que eles têm oferecido ao shopping e aos lojistas em um momento tão difícil quanto o atual", informa Talita Dallmann, gerente de marketing do Shopping São José. "Por isso, pensamos em algo único e ao mesmo tempo democrático. O sorteio possibilita a participação de todos, mas traz um prêmio mais personalizado, pois além do valor de R﹩ 10 mil em compras, os ganhadores terão a companhia de uma especialista no momento da compra. E o ‘compre e ganhe’ vem com uma proposta muito personalizada, onde teremos um número restrito de pessoas contempladas, mas que receberão uma experiência, e não apenas um brinde. Serão reuniões individuais de trinta minutos, presenciais ou online, com análise e teste rápido de estilo e tipo físico, truques de styling, combinação de cores, e muitas dicas".


Luciana Gadotti é a consultora de moda escolhida pelo shopping para fazer tanto a função de personal shopper, indicando peças que atendam as necessidades do cliente para compras objetivas e assertivas, quanto a de consultora de estilo. A influencer realiza cursos sobre o uso de cores e estilos a partir das características de cada um para a montagem de looks personalizados. Quem quiser saber mais sobre o trabalho da profissional pode acompanhar o perfil no Instagram @lu.gadotti.estilo.

As ações de Dia das Mães são válidas para as compras realizadas presencialmente e também para as realizadas pela internet, no marketplace do Shopping (vc.shoppingsaojose.com.br) ou pelo whatsapp das lojas, desde que o cliente tenha em mãos a nota fiscal dessa transação. As NF’s das compras realizadas a partir do dia 22/04 estarão aptas para participação na campanha. Porém a troca de NF’s por cupons, só irá acontecer a partir do dia 27/04 até o dia 09/05. E os sorteios acontecerão no dia 10/05.

Os cadastros para participar dos sorteios e compre e ganhe poderão ser feitos de forma online em www.shoppingsaojose.com.br/diadasmaes2021. "Redobramos os cuidados no Shopping para receber nossos clientes, mas também entendemos a necessidade de oferecer o conforto de resolver tudo sem sair de casa, se essa for a vontade da pessoa. Nesse momento delicado, é importante respeitarmos os limites de cada um", acrescenta Talita.

 

Positivo

Regra 50: uma discussão em aberto

Zair Candido de Oliveira Netto*

Caminhando pelos conceitos do esporte, nos deparamos com a importância na formação do ser humano. Dentre as habilidades cognitivas, as expressões culturais, as manifestações artísticas e as demais áreas da formação humana, o esporte tem um papel relevante nesse ambiente construtivo, sendo recomendado por especialistas educacionais como uma ferramenta fundamental na formação de crianças e adolescentes, pois, além de seus benefícios fisiológicos e do encantamento pela atividade física, que poderá garantir hábitos de vida mais saudáveis, o esporte também agrega valores éticos e morais. Saber respeitar qualquer adversário em suas diversas pluralidades, lidar com a derrota e buscar formas de superação, entender as regras e respeitá-las, além de conseguir avaliar e desafiar seus próprios limites são elementos que fazem parte do cenário esportivo. 

Nesse contexto, o esporte pode despertar o prazer pela atividade física ou também profissional, alavancada, atualmente, pelas redes sociais, mídias e contratos publicitários, que o tornaram muito lucrativo - evidenciando o crescimento global do esporte, somado à exposição de atletas, transformando-o em um campo para discussão de temas emergentes em nossa sociedade. Diversas ligas, confederações e organizações esportivas estão abrindo espaço aos atletas para que se manifestem, principalmente em relação às questões raciais. O slogan “Vidas Negras Importam” ficou evidente na NBA, por exemplo, tendo um impacto imenso no mundo inteiro, após a morte de George Floyd, nos Estados Unidos.

A Global Athlete, ONG formada por atletas de diversas modalidades, ajudou a despertar essa questão importante sobre as manifestações na Olimpíada de Tóquio 2021, se contrapondo com a Regra 50 do Comitê Olímpico Internacional (COI), que proíbe qualquer tipo de manifestação política, racial, religiosa ou outra qualquer que não esteja vinculada à essência esportiva nas cerimônias oficiais da competição. A entidade é a favor de uma reformulação da Regra 50 para que sejam estabelecidos critérios para que os atletas se manifestem durante as cerimônias de premiação nos jogos olímpicos e expressem suas opiniões. Certamente, é um tema relevante e deve ser tratado com muita habilidade e responsabilidade. Precisamos que a sociedade tenha harmonia e respeito, e o esporte e os atletas fazem parte desse processo, tendo um papel importante nessas causas. Só assim poderemos viver pacificamente.

Diante da repercussão desse movimento, o COI fez uma pesquisa entre os atletas olímpicos e o resultado mostrou que cerca de 70% deles é contra qualquer tipo de manifestação, seja política, racial ou religiosa no momento da premiação. Particularmente, concordo com a maioria dos atletas, pois acredito que todo o esforço do atleta para conseguir chegar a uma olimpíada e conquistar uma medalha olímpica é uma glória individual e de toda sua nação. Há vários canais que os atletas dispõem para divulgar seus posicionamentos, inclusive na própria Olimpíada. O COI tem um caderno de ações voltado para as expressões e manifestações dos atletas. O momento da celebração da conquista de uma medalha olímpica representa todo o esforço do atleta, mesmo que bilhões de pessoas estejam vendo aquele momento, o atleta representa sua nação com toda a pluralidade cultural e história. Certamente, cada atleta tem sua posição e sua representatividade, muitos deles com milhões de seguidores nas redes sociais e a conquista de uma medalha olímpica impulsiona suas opiniões, seus posicionamentos e atitudes. Há que se levar isso em conta antes de pensar na possibilidade de se manifestar num momento tão emblemático como as Olimpíadas. 

*Zair Candido de Oliveira Netto, doutor em Ciências da Saúde e coordenador do curso de Educação Física da Universidade Positivo.


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Zair Candido de Oliveira Netto, doutor em Ciências da Saúde e coordenador do curso de Educação Física da Universidade Positivo. 
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 Burrata com Pistache: Mozzarellart lança novo queijo italiano para o Dia das Mães

 

CURITIBA, 30/04/2021 – Para tornar o Dia das Mães ainda mais especial, a Mozzarellart, casa curitibana especializada na produção de queijos autenticamente italianos, acaba de lançar a Burrata com Mousse de Pistache, uma deliciosa iguaria para ser consumida como sobremesa. Na novidade, a Burrata contém a tradicional "casca" de mozzarella, dessa vez recheada com mousse cremoso e pequenos pedaços de pistache.

“O nosso mousse foi criado com o intuito de trazer o gostinho da Itália para todos que não podem viajar nesse momento. E como já é de praxe, em toda data comemorativa procuramos oferecer um sabor novo para nossos clientes”, conta Renata Bueno, proprietária da Mozzarellart. E para deixar a iguaria ainda mais saborosa, Douglas Neitzkecasaro chefe da linha de produção, explica que “o pistache utilizado é granulado com um pouco de sal, para balancear o sabor doce do mousse.

Burrata com Mousse de Pistache será vendida exclusivamente na loja física (R. Rocha Pombo, nº 384, Juvevê) e virtual (http://www.mozzarellart.com.br) da empresa, entre os dias 03 e 08 de maio. Para aqueles que quiserem adquirir a iguaria em outra data, a casa de queijos está aceitando encomendas via telefone ou WhatsApp, no número (41) 99923-0809, com pelo menos1 dia de antecedência.

Além da novidade, a casa oferece também a Mozzabox de Dia das Mães, uma bela caixa para presente que contém oito produtos artesanais e importados da Itália, como: Burrata com Mousse de Pistache; Mozzarella Fior diLatte, a tradicional bola de mozzarella fresca; Stracciatella, creme de leite com fios de mozzarella, conhecida por ser o recheio da BurrataMassa artesanal Manta Pastai em formato de folhas de oliveiras; Conserva de azeitonas verdes; Creme de azeitonas pretas; Geleia de abacaxi com pimenta; e vinho frisante Ebbrezza, importação exclusiva da casa.

 

Pacientes com sequelas da Covid-19 recebem tratamento especializado pelo SUS em hospital de Curitiba

Ambulatório do Hospital Universitário Cajuru reúne profissionais de várias especialidades; fadiga e abalo psicológico estão entre os principais sintomas persistentes da doença

Muitos pacientes que recebem alta hospitalar da Covid-19 têm um novo desafio: superar as marcas deixadas pelo novo coronavírus. Para alguns, a dificuldade de andar e o cansaço extremo; para outros, a falta de ar. Falar e voltar a se alimentar da mesma maneira de meses atrás também pode ser um martírio para aqueles que precisaram de traqueostomia ou que seguem sem olfato e paladar; enquanto a dor de cabeça forte e os sinais de estresse pós traumático rondam a mente de muitas pessoas e até mesmo de seus familiares.

Para garantir uma melhora na qualidade de vida e para que os pacientes que venceram a Covid-19 superem as sequelas, o Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR), em parceria com a PUCPR, montou um ambulatório especializado nesse tratamento para atender a população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Mais de 60 pessoas já receberam acompanhamento no local. São cerca de 6 a 8 pacientes por semana. O atendimento no ambulatório começou em novembro de 2020 como projeto piloto e, ao longo dos meses, novas especialidades entraram para a equipe. 

Dependendo da sequela, os pacientes recebem atendimento especializado em pneumologia, fisioterapia respiratória e funcional, psicologia, neuropsicologia e cardiologia. Junto ao corpo clínico também atuam alunos de Medicina, Fisioterapia e Psicologia da PUCPR. São profissionais que, desde o começo da pandemia, formam uma força-tarefa de pesquisadores para entender o coronavírus e contribuir com formas de combater a Covid-19 e melhorar a assistência e a qualidade de vida dos pacientes infectados. 

O serviço é oferecido às quintas-feiras no ambulatório do Cajuru, no período da tarde. Com o encaminhamento e agendamento de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou alta em hospital do SUS, o paciente passa por uma consulta e uma série de exames após avaliação médica.

Sintomas e tratamentos

O gerente médico do Hospital Cajuru, José Augusto Ribas Fortes, um dos responsáveis pela coordenação do ambulatório, conta que há um maior índice de pacientes com fadiga crônica, dificuldade cognitiva, persistência de dores no corpo e, principalmente, sequelas psicológicas como transtorno do estresse pós-traumático. “Essa doença tão nova tem nos mostrado desafios diários. No primeiro momento, passamos pela complexidade de entender as formas de contágio, depois veio a luta para encontrar os melhores tratamentos (situação que ainda segue) e agora precisamos avaliar as sequelas e as melhores formas de tratá-las”, analisa.

A manicure Ruthe Plefka, de 59 anos, recebeu a confirmação do contágio no dia 24 de fevereiro e, cerca de duas semanas depois, foi internada e ficou intubada por 8 dias. “Para mim, no começo, foi como uma crise de rinite alérgica. Fui até uma farmácia e fiz o exame que deu positivo. Depois disso, eu procurei o postinho e, por estar com falta de ar, fui internada e intubada. Duas semanas depois eu melhorei e fui para o quarto, mas com muita dificuldade devido ao tempo de internação”, diz. 

No caso de pessoas que ficaram internadas para tratamento contra o coronavírus, as consequências também apresentam agravantes, como é o caso de Ruthe que, após receber alta da UTI, teve o novo desafio de recuperar o equilíbrio e voltar a andar. “Quando eu saí do hospital, eu não conseguia nem ficar em pé. Perdi muita massa muscular no tempo que fiquei internada e, com isso, só ia de um lugar para outro com ajuda de um andador ou cadeira de rodas. Nos primeiros dias em casa, até para tomar banho eu precisava de ajuda e o auxílio de uma cadeira apropriada”, conta. 

Além do impacto físico, o abalo psicológico tem se mostrado uma das grandes sequelas para aqueles que passam pelos sintomas mais graves da Covid-19 e o acompanhamento especializado é essencial nessa nova fase. “Eu fui para o ambulatório do Hospital Cajuru algumas semanas após receber alta e me surpreendi com o atendimento. Foram cerca de oito médicos especializados em áreas diferentes que me atenderam da melhor forma possível. Para mim, foi extremamente importante ter esse acompanhamento porque eu estava muito preocupada com as sequelas que poderiam ficar e pude fazer todos os exames de forma gratuita. Para aqueles que não têm condições de pagar pelo serviço, é essencial. Além disso, pude conversar com a psicóloga. Hoje meu maior medo é pegar Covid-19 de novo e voltar para a UTI”, revela.

O gerente médico do hospital reforça a importância dos ambulatórios nesse momento, principalmente aqueles prestados pelo SUS. “Nós queremos permitir que essas pessoas superem os traumas, a dor, tanto as sequelas físicas quanto psicológicas.  Com um serviço 100% SUS, alcançamos os pacientes que apresentam alguma sequela após o contágio, mas que não tem condições financeiras para fazer o tratamento e acompanhamento necessário”, revela o médico. 

Sobre o Hospital Universitário Cajuru

O Hospital Universitário Cajuru é uma instituição filantrópica com atendimento 100% SUS. Está orientada pelos princípios éticos, cristãos e valores do Grupo Marista. Vinculado às escolas de Medicina e Ciências da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), preza pelo atendimento humanizado, com destaque para procedimentos cirúrgicos, transplante renal, urgência, emergência, traumas e atendimento de retaguarda a Pronto Atendimentos e UPAs de Curitiba e cidades da Região Metropolitana.


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Ambulatório do Hospital Universitário Cajuru reúne diversas especialidades para tratamento de sequelas da Covid-19 
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quinta-feira, 29 de abril de 2021



 Happy Hour com combinado do Mezmiz 

  

Desde o início da pandemia, todos estão se adaptando a uma nova realidade. Enquanto a vacina não chega em escala para que se possa voltar a uma vida quase normal, é preciso recriar. E é exatamente o que o Mezmiz propõe: um novo olhar para os finais de tarde, em que era tão gostoso se reunir para um happy hour.

 

Sem festas nem aglomeração, o Mezmiz preparou uma opção de final de tarde para quem está sentindo falta deste momento. O Combo promocional está disponível todos os dias no final de tarde, mas é uma excelente opção para quem quer criar a Happy Friday. O Combinado Happy Hour é indicado para aquele cliente que em quarentena e com as medidas de segurança, não abre mão de uma “folga” gastronômica no final de tarde ou nas sextas-feiras para iniciar em alto astral o final de semana. 

 

O combinado serve 2 pessoas - são 120g de homus + 120g de babaganoush + 120g de coalhada + 200g de quibe cru + 100g shanclish (queijo árabe picante com zaatar) + crudites (palitos de pepino e cenoura) + 02 pães sírio + 100g de torradas com azeite de oliva e alecrim, tudo por R$ 70,50. Vale dizer ainda que quem comprar o combinado ganha a cerveja artesanal Fumaçonica para harmonizar o pedido.

 

As encomendas podem ser feitas para delivery ou take away, por telefone (41) 3343-2007 ou pelo aplicativo do restaurante. Uma forma de deixar os finais de dia mais felizes, saborosos e com a segurança de casa. 

 

Sobre o restaurante

 

Uma nova ideia, com conceito e estilo! Uma casa nova, no mesmo bairro, com o mesmo DNA e sabor. Um novo modelo de negócios, trazendo mais conveniência e experiências, no lugar do tradicional restaurante. Mezmiz, “comer, beber e conversar todos juntos ao mesmo tempo”. É a cozinha afetiva criada para partilhar o ritual de bocados de boa comida em boa companhia, com histórias, experiências, risadas e opiniões em qualquer lugar que você queira estar. “Sentimos que ficar longe de quem amamos é ruim e por isso mesmo queremos valorizar cada minuto da vida, criando momentos especiais ou momentos mezmiz como falamos com carinho”, conta.

 

O espaço foi especialmente criado em um imóvel na mesma região, no bairro Água Verde, mas agora na Rua Brasílio Itiberê, 4412. Na verdade, do outro lado da rua. “Não queríamos sair da região onde começamos. Este bairro representa muito para nós”, diz Vaneska.

 

Um espaço moderno, onde a simplicidade e a preocupação com a qualidade permanecem, mas agora sem o tradicional salão árabe. “A ideia é ser mais um local para comer do que um restaurante”.

 

O design, baseado no conceito omnichannel (é uma estratégia de conteúdo entre canais que as organizações usam para melhorar sua experiência do usuário e conduzir melhores relacionamentos com seu público nos pontos de contato) e foi criado pensando integrar as funcionalidades do espaço físico e tecnologia.  Oferecendo assim ao cliente, a mesma experiência, tanto na loja física quanto na “online”, possibilitando realizar pedidos por multicanais, encontrar produtos de conveniência na loja “grab and go”, ou ainda desfrutar do espaço para pequenas porções servidas no local.

 

O cuidado com o projeto não para por aí: em parceria com o Studio MG2, Arquitetura, a sustentabilidade é o foco do novo espaço. Grandes janelas, facilitando a ventilação e a iluminação natural, sistema de captação de água da chuva, destinação consciente dos resíduos orgânicos para compostagem, dos materiais recicláveis e sistema permanente de renovação de ar fazem parte do projeto. “Nossa maior preocupação, dadas às diferenças enormes entre o que fazíamos e a nossa nova proposta, é comunicar nossos clientes e amigos sobre o encerramento de um ciclo, mas com a convicção de que o novo trará muitas alegrias”, finaliza a empresária.

 

Destaque ainda para o horário de atendimento da nova casa que começa às 11h e vai direto até às 23h, ou seja, o Mezmiz irá lhe atender no horário da sua fome, em qualquer hora do dia.

 

Mezmiz

Endereço: Rua Brasílio Itiberê 4412 - Água Verde

Horário de funcionamento:

De segunda a sábado das 11h às 23h

Domingo das 11h às 16h

Estacionamento Conveniado

www.mezmiz.com.br

Facebook @mezmiz_br e Instagram @mezmiz_br

 

 

 Informações à imprensa:

RS Comunicação

rafasalomon@gmail.com

danisommer@rafaelasalomon.com.br

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Positivo

Não importa a cor do gato, desde que ele agarre o rato

*José Pio Martins

O desejo de ser livre e o desejo de viver em sociedade são duas vontades e dois objetivos inerentes à condição humana, em qualquer lugar do mundo e em qualquer cultura. Quando indivualmente ou em grupo o homem aceita abrir mão de sua liberdade, seja para perdê-la parcialmente ou totalmente, em geral o faz em obediência a uma força capaz de obrigá-lo ou por ser um meio de garantir sua sobrevivência. Dessa premissa, mas não só dela, deriva o poder. 

Qual a definição de poder? Em essência, poder é a capacidade de decidir, impor e determinar as ações de outrem, com o direito ou a força para punir em caso de desobediência. No Estado de Direito, o poder deriva da lei. Na Ditadura, o poder deriva da força armada. Mas não é só isso. Alguém somente tem poder se dispuser dos meios de ação que o torne efetivo, isto é, que seja obedecido. As fontes do poder são várias, mas há três que se destacam. 

A primeira, não necessariamente por ordem de importância, é o “poder das ideias”. A ideia é uma formulação composta dos elementos conceituais e descritivos de uma ação real, seja um ato físico (como produzir um bem ou serviço, ou castigar alguém) ou um comportamental (como o jeito de se portar em um ambiente, votar em alguém). Uma vez que a ideia formulada seja explicada, ela tem o poder de convencer se for dotada dos componentes capazes de convencer o ser humano. 

Nesse sentido, o “poder das ideias” é um poder intelectual. Quase tudo o que acontece no mundo, uma guerra ou revolução, nasce primeiro no intelecto de uma pessoa ou de um grupo. A revolução soviética de 1917, por exemplo, não foi obra de operários, como queria Marx; foi uma revolução de intelectuais. Lenin, Stálin, Trotsky, só para citar os mais proeminentes, nunca foram operários. Eram intelectuais marxistas e revolucionários bolcheviques.  

A segunda fonte do poder é o “dinheiro”. Em uma economia de mercado, aquele que contrata alguém para fazer algo consegue seu intento porque paga. Ou seja, um empresário ou o comprador de qualquer coisa leva o outro a produzir um bem ou serviço mediante remuneração. É um poder econômico, que responde pela maior parte de tudo o que é fabricado no mundo. O próprio Estado e o governo exercem em esse poder em larga escala. Eu não executo tal ou qual serviço porque sou obrigado. Executo porque meu patrão ou meu cliente assim o quer, e é de meu interesse atendê-lo. 

A terceira fonte é o “poder de intimidar”. Ou seja, o poder das armas, da força. É o caso da força policial. Lembro a história de Cassius Clay (1942-2016), o grande pugilista norte-americano, o melhor do boxe em todos os tempos. Ele fora convocado pelo exército para lutar na Guerra do Vietnã, recusou-se a ir para a guerra e, em junho de 1967, foi condenado a cinco anos de prisão e perdeu todos seus títulos. Quantos jovens somente foram à guerra para não ir à prisão?

Os liberais em economia e em política defendem que é possível alcançar os dois objetivos, portanto, é possível ser livre e viver em sociedade, e mais: a ordem liberal é a organização social mais adequada para cumprir quatro objetivos principais: o respeito à condição humana; o desenvolvimento das potencialidades individuais; a prosperidade material; e a justiça social. Liberdade é a ausência de coerção de indivíduos sobre indivíduos. 

O poder das ideias (um poder intelectual) e o poder do dinheiro (transações livres no mercado) não são fontes coercitivas, pois não podem obrigar a quem não queira agir conforme o que se lhe ordena. A coerção existe quando os indivíduos são levados, sob algum tipo de pressão, a colocar-se a serviço de interesses alheios e, portanto, em detrimento dos seus propósitos e interesses pessoais, como bem lembrou o grande Friedrich Hayek (1899-1992), aduzindo: “A coerção é má porque anula o indivíduo como ser que pensa, avalia e decide, já que o transforma em mero instrumento dos interesses e fins de outrem”.

Esse tema me surgiu lendo as polêmicas envolvendo Brasil e China no episódio da importação de insumos para as vacinas contra o coronavírus. A China é um país comunista, um regime político ditatorial, com informação e opinião controladas pelo Estado e, embora com enclaves capitalistas e determinadas zonas de liberdade, está longe de ser uma democracia e uma economia de mercado. Mas o Brasil resolveu que isso é o direito de autodeterminação da China e estabeleceu amplas relações comerciais com aquele país, como se pode ver pela expansão do comércio bilateral entre os dois países nos últimos 40 anos. 

A política comercial da China atual tem origem em 1979, ano em que Deng Xiaoping (1904-1997) tornou-se o líder supremo do país. Disposto a fazer reformas liberalizantes e determinado a promover o crescimento econômico a taxas elevadas, Deng Xiaoping assustou seu próprio povo com abertura comercial exterior e reformas econômicas internas. Quando indagado sobre o que pretendia, ele respondia com uma só frase: enriquecer o país rapidamente. 

Na prática, era um plano para reduzir a imensa pobreza chinesa, que aliás persiste até hoje para amplas faixas da população (a população chinesa anda perto de 1,4 bilhão, equivalente a 6,5 vezes a população brasileira). Questionado se as reformas inspiradas pelo capitalismo não agrediam o ideário político comunista, Xiaoping respondeu: “Não importa a cor do gato, desde que ele agarre o rato”. Então, a China escolheu um caminho e persiste nele até hoje. 

O problema do Brasil é esse vai-e-vem sobre a política externa, conforme o governante de plantão, e essa mania de qualquer político iletrado, sobretudo no poder federal, se achar no direito de usar os holofotes para dar palpite e criticar – ou elogiar – governos estrangeiros, sem se dar conta que, na diplomacia internacional, qualquer frase mal colocada cria um monte de problemas e melindres. Voltarei ao assunto, mas fico me indagando quantos de nossos políticos, sobretudo no parlamento federal, têm conhecimento sobre ciência política e o esquema do poder internacional, suficiente para serem autoridade no que falam.

José Pio Martins, economista, reitor da Universidade Positivo.


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