Halitose: você sabe se tem esse problema?
Texto assinado pelos profissionais da Ki Clínica Conceito Odontologia e Estética - Rafaelly Cubas Camargo, Stephanie Gomes Assunção Alves Torres, Carlos de Oliveira Viana Correia e Dr. Cristian Higashi.
A halitose, ou mau hálito, pode ser definida como uma condição anormal do hálito, um sintoma, e nem sempre é sinônimo de uma má-higiene. No Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Halitose, estima-se que aproximadamente 30% da população sofram com este problema.
Os prejuízos para quem o apresenta podem englobar as esferas sociais, emocionais e profissionais da vida de alguém, podendo provocar até mesmo o afastamento de pessoas próximas. São muitas as causas da halitose, mas sabe-se que em mais de 90% dos casos a origem está na boca, sendo o cirurgião-dentista o profissional mais indicado para avaliar e tratar essa condição. É sabido que a higiene bucal inadequada é um agravante para o problema, pois permite que restos alimentares se acumulem entre os dentes, na língua e na gengiva. Essa concentração de resíduos faz com que as bactérias que já existem naturalmente na boca dissolvam as partículas de alimentos e, assim, liberem substâncias com forte odor.
Outro fator que acarreta halitose é a chamada saburra lingual, camada branco-amarelada que se deposita na superfície da língua. Formada por restos alimentares, bactérias e células descamadas da boca, a saburra em si é um acontecimento normal. Só que, quando se acumula e permanece na língua, passa a representar um problema.
A placa bacteriana (ou biofilme), que se forma naturalmente na boca, é outra condição que contribui para o mau hálito. Por isso a necessidade de removê-la frequentemente com a escovação e o uso do fio dental. Outros problemas que afetam a gengiva e os dentes, caso da periodontite, também são causa de halitose.
Além disso, outra situação que colabora para o surgimento do mau odor é a boca seca, característica que pode ser causada pela utilização de alguns medicamentos, cigarro e até pelo fato de dormir com a boca aberta. Estresse, dietas restritivas e mudanças hormonais também predispõem o mau hálito. E o mau hálito ao acordar? Ter mau hálito ao acordar é normal. Isso ocorre por conta do jejum aliado à diminuição do fluxo salivar que normalmente acontece durante o sono. No entanto, se após a escovação dos dentes o odor persistir, é importante buscar ajuda profissional.
Mas não se preocupe, há prevenção. Apesar da grande quantidade de causas, o mau hálito pode ser evitado. Hábitos de higiene bucal adequados (incluindo a limpeza da língua), cuidados com a alimentação, evitar jejum prolongado, evitar alimentos que contribuem para o ressecamento bucal (açucarados) e evitar álcool e fumo em excesso são válidos. Em casos de ânsia, o uso de raspadores de língua também pode ajudar na remoção de saburra quando propriamente utilizado (de trás pra frente). Caso contrário, a escova de dentes continua sendo eficaz. Além disso, é essencial visitar o dentista regularmente, prevenindo assim problemas dentários e gengivais (ex: tártaro, sangramentos).
Diante disso, se está desconfiado de mau hálito, peça para que alguém de confiança lhe avise se está sentindo um odor desagradável. Já, se alguém da sua convivência sofre de halitose, ser gentil e cuidadoso com as palavras pode ser de grande ajuda. Na ausência delas, a “SOS Mau Hálito” pode encaminhar uma cartilha informativa para seu colega, amigo ou familiar. Basta enviar o nome e e-mail dessa pessoa no link abaixo que o grupo se encarrega de avisá-la. O mais importante, em todo caso, é procurar o profissional quando houver suspeita. Só o dentista saberá avaliar a boca e identificar a origem do problema, assim como a melhor forma de tratá-lo. Ao contrário do que é propagado pela indústria, não existe uma fórmula mágica ou bochecho milagroso.
Link: SOS Mau Hálito - ABHA | Associação Brasileira de Halitose
Serviço:
Ki
Rua Fernando Simas, 240
Batel Soho, Curitiba (PR)
(41) 99813-0362
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RS Comunicação
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